7 tipos de celulares que você não deve comprar para não se arrepender depois

Por TechTudo - 16/09/2023

Antes de comprar um celular novo, é importante considerar alguns atributos da ficha técnica. Quantidade de armazenamento e memória RAM, taxa de atualização da tela e bateria são exemplos de aspectos que todos os consumidores devem levar em consideração para não se arrependerem da compra. Isso porque um smartphone com baixo espaço para dados, memória RAM insuficiente, tela com baixa frequência e bateria insatisfatória, por exemplo, pode proporcionar uma experiência inferior ao usuário, que desejará substituir o modelo em pouco tempo.

Para que isso não aconteça, o TechTudo preparou uma lista com sete pontos aos quais todos devem prestar atenção antes de comprar um celular novo. As dicas são aplicáveis a aparelhos de qualquer marca e te ajudarão a fazer uma compra mais inteligente e consciente. Veja, nas linhas a seguir, sete tipos de celulares que você não deve comprar para não se arrepender depois.

 

1. Celular com armazenamento inferior a 64 GB

 

Um celular com armazenamento inferior a 64 GB pode não ser suficiente para as necessidades da maioria das pessoas atualmente. Além de já haver um espaço reservado ao sistema operacional do aparelho, arquivos como fotos e vídeos, quando acumulados, podem ocupar bastante espaço. O mesmo vale para os aplicativos, que estão cada vez mais pesados. Assim, smartphones com baixo armazenamento podem ser comprometidos em pouco tempo de uso.

Armazenamento de 64 GB pode não ser suficiente para muitos usuários — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Armazenamento de 64 GB pode não ser suficiente para muitos usuários — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Estar com armazenamento no limite da lotação compromete não apenas o download de aplicativos ou arquivos, como também interfere também no desempenho do celular. Um aparelho com memória cheia é mais lento e mais suscetível a travamentos, por exemplo. Por isso, no momento da compra, opte por celulares com armazenamento acima de 64 GB.

 

2. Celular com menos de 3 GB de RAM

 

Um celular com menos de 3 GB de RAM também deve ser evitado. A RAM é uma memória que armazena os dados que estão sendo usados pelo processador no momento. Quanto mais RAM um celular tiver, mais aplicativos e tarefas ele poderá executar ao mesmo tempo sem travar. A maioria dos aplicativos e jogos modernos exigem pelo menos 3 GB de RAM para funcionar sem problemas. Se você comprar um celular com menos, é possível que tenha problemas para executar essas tarefas com fluidez, ou enfrente travamentos com mais frequência.

 

Memória RAM interfere diretamente no desempenho do aparelho — Foto: Katarina Bandeira/TechTudo

Memória RAM interfere diretamente no desempenho do aparelho — Foto: Katarina Bandeira/TechTudo

Hoje em dia alguns modelos, como o Realme C55, oferecem ainda a opção de expandir a RAM por meio do recurso RAM Plus. A funcionalidade recurso usa o espaço de armazenamento livre para aumentar a memória RAM e, assim, melhorar a performance do celular. Por isso, é importante também investir em smartphones com maior espaço para dados, como dito no tópico anterior.

3. Celular cuja tela tem taxa de atualização inferior a 90 Hz

 

Se você quiser ter uma experiência de visualização de imagens e vídeos mais fluida, deve investir em um celular cuja tela tem taxa de atualização a partir de 90 Hz. A medida indica quantas vezes o display pode atualizar por segundo — ou seja, uma tela com frequência de 90 Hz atualiza 90 vezes por segundo. Assim, quanto maior for o valor valor, melhor será a visualização das imagens, vídeos e a navegação no smartphone.

Tela do Motorola Razr 40 Ultra tem frequência de impressionantes 165 Hz — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Tela do Motorola Razr 40 Ultra tem frequência de impressionantes 165 Hz — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

Em geral, as telas de alta frequência são melhores para atividades que envolvem movimento, como jogosstreaming de vídeo e rolagem de páginas. Em jogos, por exemplo, uma tela com mais de 90 Hz de atualização pode ajudar os jogadores a reagir mais rapidamente aos movimentos do jogo. Já em vídeos, o valor permite que a mídia seja visualizada sem travamentos ou lags. Por isso, independente do tipo de uso pretendido para o celular, uma boa taxa de atualização sempre contribuirá para uma experiência de visualização superior.

 

4. Celular com sistema de câmeras simples demais

 

Segundo pesquisa da Counterpoint Research, 48% das pessoas consideram a qualidade da câmera como um fator crucial na escolha de um smartphone. Com a adesão cada vez maior a redes sociais como Instagram e TikTok, os usuários querem ter um celular equipado com um conjunto fotográfico capaz de produzir boas mídias. Se você está entre esse grupo, é melhor evitar um celular com sistema de câmeras muito simples.

E engana-se quem acha que, para ter um celular com uma boa câmera, é preciso desembolsar muito dinheiro. Atualmente, fabricantes como SamsungMotorolaXiaomi e Realme investem em boas lentes nos aparelhos de entrada ou intermediários. O Galaxy M14, por exemplo, é um celular barato — vendido por cerca de R$ 1.099 na Amazon —, mas que oferece um conjunto de câmeras bastante satisfatório.

Tirando foto no Galaxy Z Flip 5 — Foto: Mariana Saguias/TechTudo
Tirando foto no Galaxy Z Flip 5 — Foto: Mariana Saguias/TechTudo

O aparelho é equipado uma lente principal de 50 MP, com recurso de estabilizador de imagem, oferecendo fotos em boa qualidade. Além disso, o conjunto ainda traz mais duas lentes traseiras de 2 MP cada, para fotos no modo retrato e registro aproximado. A câmera frontal, por sua vez, é de 13 MP.

Portanto, não é preciso gastar muito para adquirir um celular com boa câmera. Na hora de comprar, porém, lembre-se de atentar não apenas para a resolução (megapixels), mas também para aspectos como claridade da lente (abertura), tipos de lentes (ultrawide, macro, entre outras) e zoom. Observa ainda a presença de recursos como estabilizador de imagem, modo noturno e mais.

 

5. Celular com pouca bateria

 

A bateria é um outro componente muito importante de um celular. Se comprar um aparelho com baixa capacidade, ele descarregará rápido, e você poderá ficar na mão em momentos cruciais. Isso especialmente provável se você fizer um uso intenso do celular, consumindo conteúdos em streaming, abrindo múltiplos aplicativos, usando a tela no brilho máximo etc. Logo, se você quer chegar ao final do dia ainda com bateria, deve procurar um smartphone com boa autonomia energética.

A bateria do celula impacta diretamente a experiência do usuário — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
A bateria do celula impacta diretamente a experiência do usuário — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

No mercado, é possível encontrar várias opções de celulares com bateria potente, com 5.000 mAh ou mais. Um exemplo é o Poco X5 Pro, com capacidade de 5.000 mAh. Segundo a Xiaomi, o valor permite reprodução de vídeo por 20 horas ou até 14 dias do celular ligado no modo de espera. Além disso, o aparelho oferece carregamento rápido de 67 W, que agiliza a reposição energética e é bem comum nos celulares mais recentes.

 

6. Celular com sistema operacional antigo e desatualizado

O sistema operacional é o software que controla o funcionamento do celular, sendo responsável por gerenciar a interface, aplicativos e demais recursos de que os usuários precisam. Um celular com um sistema antigo e desatualizado pode causar algumas dores de cabeça para o dono, como problemas de desempenho e vulnerabilidade a malwares. Isso porque os updates visam, entre outras coisas,

à correção de problemas de performance e brechas de segurança.

iPhone com iOS 16 — Foto:  Clara Fabro/TechTudo
iPhone com iOS 16 — Foto: Clara Fabro/TechTudo

Além disso, com o passar do tempo, alguns aplicativos podem parar de serem distribuídos para versões mais antigas de Android e iOS, impedindo que o download e utilização do app em questão. Portanto, antes de comprar um celular, opte por aparelhos que estejam com a versão mais atualizada do sistema operacional, seja ele Android ou iOS.

 

7. Celular sem nenhuma certificação de proteção e segurança

As certificações de proteção e segurança são importantes para garantir que o celular seja resistente a grandes impactos. Modelos sem nenhuma certificação podem ser mais vulneráveis a danos gerados por poeira e água, bem como a quedas e arranhões.

Se você é uma pessoa mais distraída, que costuma deixar o celular cair com frequência, considere um smartphone com proteção de tela mais robusta, como Gorila Glass. Priorize também modelos com certificação IP, capaz de proteger eletrônicos contra a infiltração de poeira ou água, pois acidentes como quedas em piscinas e poças são comuns. O Galaxy A54, por exemplo, tem certificação IP67, e pode ficar até 30 minutos imerso em até um (1) metro de profundidade.

Galaxy Z Flip 3 dentro d'água — Foto: Thássius Veloso/TechTudo
Galaxy Z Flip 3 dentro d’água — Foto: Thássius Veloso/TechTudo

Com informações de CarlcareGizchina e HDFC Ban