A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde para o mês de novembro para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que não pagarão cobrança extra sobre a conta de luz.
No mês de junho do ano passado, a Aneel aprovou reajuste de até 64 % das bandeiras tarifárias, criadas em 2015, e aprovou uma consulta pública para barateá-las em até 36,9%, citando três fatores para justificar a redução: reservatórios cheios, expansão de energia eólica e solar e queda no preço internacional dos combustíveis fósseis.
As bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, informa a Agência Brasil.
“Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh”, explica a matéria.