A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) levará ao governo um pedido para a volta do horário de verão em 2024. O pleito será encaminhado ao MME (Ministério de Minas e Energia) e ao Gabinete da Presidência da República, informa o R7.
Um dos argumentos da ACSP é que o de que as pessoas se sentem mais seguras e à vontade para permanecer nas ruas, passear pelas lojas e fazer suas compras depois do horário de trabalho quando podem aproveitar a luz natural por mais tempo.
A entidade acredita que a retomada da prática de adiantar os relógios em uma hora será essencial para impulsionar a economia nacional e para trazer inúmeros benefícios tanto para os empreendedores como para os consumidores.
Empregado no Brasil desde 1931, o horário de verão, segundo a entidade, além de ser uma prática consolidada em todo o mundo, é uma ferramenta valiosa para a economia nacional. Foi suspenso oficialmente em abril de 2019 pelo decreto 9.772 do então presidente Jair Bolsonaro sob a alegação de que os benefícios desejados não estavam mais sendo alcançados.
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sepultou a possibilidade da volta do horário de verão neste ano porque, segundo os técnicos da área de energia, os reservatórios de água das hidrelétricas estão com seu maior nível de armazenamento dos últimos dez anos. Contudo, ele não descartou por completo a volta do horário de verão no próximo ano.
A ACSP, segundo seu presidente, Roberto Matheus Ordine, entende que o horário de verão ainda contribui para a redução do consumo de energia elétrica, alivia a demanda durante o horário de pico, implica em menor pressão sobre o sistema elétrico, diminui custos de produção e distribuição de energia e reduz os preços para os consumidores.